02-12-2025 - Evangélicos aderem ao judaísmo e transformam igrejas em sinagogas

Nós sabemos que os desvios da Palavra de Deus bem manejada nunca terminam bem. Neste caso tudo começou por alguns começarem a introduzir surrateira e meio envergonhadamente elementos e objetos judaicos, usando Shofares, candelabros, músicas, danças e outras coisas mais, nos espaços em que se reúnem, usando também o Kipá, unções com azeite, celebração de festas e costumes judaicos, e até a pronunciar a Palavra Messias em Hebraico (????, traduzido por M?šîª?, Mashíach, Mashíyach. Alguns judaizantes contemporâneos fazem tantas questão do seu judaizar que até chegam ao ponto de negar o nome JESUS substituindo-o por Yahshua ou Yahushua. É claro que os seus ajuntamentos tinham que acabar em sinagogas.
Judaizantes são pessoas que, não sendo geneticamente israelitas, nem tendo passado por uma conversão formal ao Judaísmo, seguem partes da religião e tradição judaicas. O termo foi usado na Igreja para referir os Cristãos Hebreus que requeriam que os Cristãos Gentios seguissem leis mosaicas.
Um movimento religioso e identitário tem ganhado visibilidade no Nordeste do Brasil: antigos templos evangélicos vêm sendo convertidos em sinagogas, e um número crescente destes religiosos tem abraçado o judaísmo. Em bairros periféricos e cidades do interior, surgem comunidades formadas por convertidos que buscam recuperar símbolos, rituais e a observância do sábado.
Casos recentes foram registrados em Messejana, na periferia de Fortaleza (CE), no bairro Branca Dias, em Campina Grande (PB), e no município de Tibau (RN). Nesses locais, prédios antes usados para cultos evangélicos passaram a abrigar sinagogas, com , e rolos da Torá. Em algumas comunidades, antigos pastores assumiram funções de liderança judaica, e parte dos migrou para Israel; segundo relatos locais, jovens chegaram a servir nas Forças de Defesa do país.
O reconhecimento institucional, porém, não é uniforme. Setores do judaísmo ortodoxo questionam conversões realizadas sem supervisão rabínica reconhecida. Apesar das resistências, as comunidades relatam crescimento, sustentadas por senso de identidade religiosa e cultural. Líderes locais descrevem a reorganização do culto e a formação de redes de convivência, enquanto vizinhanças registram tanto revitalização de espaços quanto tensões ligadas à mudança de ritos.
Entre líderes evangélicos, o tema tem sido associado a uma crise de ensino nas igrejas. Para o pastor Isaías Lobão, da Igreja Presbiteriana, professor de Teologia e membro do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), o avanço de práticas judaizantes “não é um detalhe exótico”, mas sinal de fragilidade doutrinária. “A maior falha é a negligência do ensino bíblico. Quando se troca a exposição fiel da Palavra por entretenimento, pragmatismo ou experiências superficiais, a igreja perde seu alicerce. Sem doutrina sólida, o povo fica vulnerável a qualquer vento de novidade religiosa”, afirmou. Segundo ele, o “espírito do nosso tempo”, marcado por relativismo e imediatismo, torna muitos suscetíveis a tradições e símbolos que aparentam solidez, sem, contudo, apontar para a salvação.
Lobão reconhece que parte dos evangélicos busca “raízes mais bíblicas”, aproximando-se do judaísmo, mas avalia que há falhas de compreensão sobre a Lei na teologia cristã. “Muitos não entenderam que toda a Lei apontava para Cristo. Falta ensinamento bíblico sólido. Em vez de verem o Antigo Testamento como sombra do que se cumpriu em Jesus, tratam os símbolos como caminho de salvação em si.” Ele acrescenta que interpretações populares do dispensacionalismo e do neopentecostalismo “atribuem a Israel um papel quase místico e paralelo ao de Cristo”, o que levaria alguns a supor que “voltar às práticas judaicas é uma forma de se aproximar mais de Deus”.
Na avaliação do pastor, a busca por ritos e solenidade responde ao vazio deixado por abordagens pragmáticas, mas não substitui a centralidade de Cristo. “O cristão não precisa se apegar a sinais antigos quando já possui a realidade plena em Cristo, que é o Cordeiro definitivo e o verdadeiro templo de Deus”. Ele é taxativo quanto à troca de fé: “Quando um evangélico abandona a fé em Cristo para abraçar o judaísmo de forma integral, o que ocorre é, de fatcto, uma apostasia. É uma tragédia espiritual. O apóstolo Paulo disse que todos que se apoiam nas obras da Lei estão debaixo de maldição. Voltar à Lei como sistema religioso é rejeitar a graça. É trocar a cruz pela sombra”.
Para Lobão, não se trata de um caso isolado: “Sempre que a Palavra de Deus é relegada para segundo plano, abre-se espaço para heresias. A história da Igreja mostra isso.” A resposta, diz, está no retorno à Escritura: pregação expositiva, discipulado e formação teológica consistente.
Quando Paulo escreveu aos Gálatas, os judeus estavam presentes em todo o Império Romano, principalmente nas cidades mais importantes. Muitos deles converteram-se ao Cristianismo e, dentre os convertidos, havia aqueles que queriam impor a lei mosaica sobre os Cristãos Gentios. Eram os "judaizantes". Paulo combateu-os, todavia eles deixaram, infelizmente, descendência.
Aqueles judeus davam a entender que o Evangelho estava incompleto. Para conseguirem uma influência maior sobre as igrejas, eles procuraram minar a autoridade de Paulo. Para isso, atacavam a legitimidade do seu apostolado, como tinham feito em Corinto. Não admira que os Judaizantes do nosso tempo sejam avessos à verdade do apostolado único de Paulo e ao que isso significa, quando a demonstramos e evidenciamos pelas Escrituras.
Há que dizer “Basta!” e corrigir os erros que pululam à nossa volta. Não somente é errado chamar o Senhor Jesus Cristo de Messias, em Hebraico, como é errado simplesmente chamá-lo de Messias.
Messias é o prometido de Israel; é uma das formas de Jesus se relacionar com o Seu povo terreno. Em relação à Igreja, o Corpo de Cristo, o nosso Senhor nunca se apresenta como Messias, mas como Senhor, Salvador e Cabeça do Corpo. O mesmo Senhor relaciona-Se com o Seu povo terreno, Israel, de uma maneira e com o Seu povo celestial, a Igreja, de outra.
Esta questão dos nomes do Senhor é mais significativa e importante do que possa parecer. Quantos há que, por exemplo, pensam que Mateus 24:37-42 se refere ao arrebatamento da igreja? Já explicámos o significado desta passagem em O Arrebatamento da Igreja – uma verdade Paulina (I). Para poder perceber ainda melhor esta passagem e ver como ela não se pode referir ao arrebatamento da igreja, mas à vinda do Senhor à Terra em poder e grande glória, note-se como ela começa: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem”. Ora, o Senhor Jesus nunca é chamado Filho do Homem em relação à Igreja, o Corpo de Cristo. A expressão “Filho do Homem” nunca surge nas epístolas de Paulo. Porquê? Porque Filho do homem é um título que o Senhor tem como Juiz (João 5:27). Em Mateus 24 Ele vem para julgar, pois “será levado um, e deixado o outro”; é-Lhe portanto apropriado o título Filho do Homem. Mas em relação à Igreja, o Corpo de Cristo, o Senhor é “o Salvador do corpo” (Efé. 5:23); Ele nunca é apresentado como Juiz da Igreja.
Um chefe de família relaciona-se com os filhos, como pai, e com os que trabalham com ele no seu emprego, como colega. Apesar de ser o mesmo, ele relaciona-se com estes dois grupos de modo diferente. Não faz sentido os seus colegas chamarem-no de pai. Isto ajuda a compreender a forma de relacionamento que o nosso Senhor tem com os dois grupos distintos em apreço – Israel e Igreja.
Além disso, não nos podemos esquecer que como Gentios estávamos “separados da comunidade d’Israel, e estranhos aos concertos da promessa” (Efé. 2:12). O Messias não nos foi prometido. É verdade que recebemos o Senhor, porém como Senhor Jesus Cristo, e por graça, não por promessa.
Qualquer Judeu ou Gentio que se converta ao Senhor Jesus Cristo na atual dispensação da graça, ao ser batizado no Corpo de Cristo pelo Seu Espírito, perde a sua identidade. Assim sendo, Judeus e Gentios passam a ser um, em Cristo, e deixa de fazer sentido trazer para a igreja a sua cultura.
O apóstolo Paulo teve de dizer aos Judaizantes do seu tempo:
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
“Guardais dias, e meses, e tempos, e anos” (Gálatas 4:9,10).
Os tais estão errados tanto do ponto de vista da "verdade do Evangelho", como do próprio Judaísmo, pois segundo o judaísmo, os gentios estão proibidos de qualquer prática judaica, e os que o fazem, cometem grave pecado, pois se fazem de judeus sem de facto o serem, desobedecendo e afrontando o Eterno através da prática da Avodah Zarah (idolatria) e tornam-se malditos por transgredirem a Lei do Eterno.
O Apóstolo Paulo, nas suas epístolas, condena que imposições judaizantes sejam praticadas por Gentios e que Gentios vivam como judeus. Ainda no século IV em oito homílias Adversus Judaeos (Contra os Judeus), João Crisóstomo (347 - 407) prega contra essa doutrina.
E o que ainda torna mais caricata e ridícula a postura dos atuais Judaizantes é o facto de que segundo o próprio Judaísmo, “os Gentios estão proibidos de qualquer prática Judaica, e os que o fazem, cometem grave pecado, pois se fazem de Judeus sem de facto o serem, desobedecendo e afrontando o Eterno através da prática da Avodah Zarah (idolatria) e tornam-se malditos por transgredirem a Lei do Eterno.” O Judaísmo vê, pois, essa prática como um sacrilégio às suas próprias tradições sagradas.
A igreja tem cultura própria; é preciso fomentá-la. “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idóneos para também ensinarem os outros” (2 Tim. 2:2).
Precisamos de ser confirmados segundo o Evangelho de Paulo e “e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto” (Rom. 16:25); precisamos se ser “confirmados na PRESENTE verdade” (2 Ped. 1:12).
A missão do Cristão neste mundo é Cristianizar – não judaizar. “Que evangelizando, proponha de graça o Evangelho de Cristo” (1 Cor. 9:18).
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NOTA de esclarecimento importante:
Esta secção de notícias é exatamente isso, e tão somente isso: notícias, visando informar o povo de Deus do que vai acontecendo no mundo. Não significa que subscrevamos princípios, práticas e costumes associados às mesmas. O resto do portal esclarece bem e com rigor o que realmente cremos à luz das Escrituras bem manejadas.




