Em vez de ensinarem as crianças a temer a morte, não os pais não deveriam deixar um testemunho do amor de Deus?

Apesar de Billy Graham já ter sido promovido à glória (07NOV1918-21FEV2018), continuaremos a publicar as suas Perguntas/Respostas - novas e em arquivo.
Pergunta: Tenho amigos que têm seis filhos e que os amam. Contudo, tanto o marido como a mulher ocupam cargos elevados no meio académico e dedicam todo o seu tempo ao trabalho, e não à família. Justificam isso dizendo que têm medo da morte, porque pode não haver dinheiro suficiente para cuidar dos filhos [se os pais morrerem jovens]. Passam todo o tempo a construir uma herança financeira. Tenho tentado explicar-lhes que há mais no deixar uma herança do que meramente dinheiro. Estarei errado? Em vez de ensinarem os filhos a temer a morte, não deveriam deixar uma marca de testemunho do amor de Deus, algo a que os seus filhos possam agarrar-se ao longo da vida? – T.F.
Resposta: A Bíblia lembra-nos que “a memória do justo é abençoada [ou, uma bênção]” (Provérbios 10:7). Para os Cristãos, a morte não é um salto assustador no escuro, mas a entrada numa vida nova e gloriosa. O apóstolo Paulo reconheceu esta verdade quando disse: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Filipenses 1:21)
Os pais Cristãos têm a responsabilidade de ensinar aos seus filhos os factos da vida e da morte, e a importância de estarem em paz com Deus. Aqueles que se afastam do pecado e recebem Cristo como Senhor e Salvador não precisam de encarar a morte como algo assustador, embora raramente a desejemos. Deus não teria colocado a eternidade nos nossos corações se não houvesse vida para além da sepultura. Alguns esforçam-se por deixar bens materiais, mas todos deixam pegadas e marcas quanto à forma como viveram nesta vida.
A Bíblia diz-nos para ajuntarmos tesouros no Céu. Para os crentes, o nosso destino está “assegurado”, e ninguém pode roubar-nos a herança que nos está reservada, nem o legado que deixamos.
- Billy Graham



