Numa entrevista recente à revista Time, Chuck Colson, autor e líder cristão de renome, denunciou os perigos do modelo de igrejas terapeutas ao afirmar que o dito modelo concebido é "um cristianismo para as pessoas se sentirem bem." Colson, autor de "A Fé: O que crêem os cristãos, porque crêem e porque é importante", afirma que os líderes que adoptam esse modelo acreditam que o seu trabalho é fazer com que as pessoas se sintam felizes e portanto devem prestar atenção aos seus problemas". No entanto crê que o trabalho da Igreja não é esse, mas levar as pessoas a serem santas.

     Colson acaba de estrear o 'Centro Chuck Colson’, que visa capacitar as pessoas a terem uma visão bíblica. Com os recursos que ele oferece, Colson quer dar ferramentas para que os cristãos vivam em obediência e honrem o Senhor Jesus Cristo em todas as áreas, para que possam transformar as suas comunidades com a verdade bíblica.

     Depois de dedicar-se a tempo integral ao ministério de prisão, Colson disse à Time que muitos prisioneiros são "produto de um mundo caído" e que nós, em parte, somos culpados disso. Por isso, sentiu-se compelido a trabalhar no projecto deste centro de modo a que os Cristãos possam penetrar na cultura e ponham em evidência a "mentira".

     Colson disse que o modelo terapêutico que tem sido implementado no Cristianismo nos últimos anos é insuficiente. “O que devemos fazer agora é ser sal e luz, e permear a cultura, por assim dizer, de modo a que as pessoas e instituições que nos rodeiam comecem a entender, pouco a pouco, que abraçaram a mentira. O nosso trabalho é  expor a mentira e substituí-la pela verdade”.