05-10-09 - Ex-muçulmanos pedem protecção às autoridades Americanas
Cinco ex-muçulmanos formaram um grupo denominado "Former Muslims United" (Ex- muçulmanos Unidos) e solicitaram a protecção do Governo dos Estados Unidos afirmando que estão em perigo as vidas de milhares de "apóstatas" do Islão.
Em conferência de imprensa na cidade californiana de Granada, o grupo apresentou o caso de Fátima Rifqa Bary, uma menina de 17 anos que se tornou cristã há 4 anos. Fátima voou para o estado da Flórida no último Verão antes de fugir por causa da ameaça de que os seus pais a matariam por motivos de "honra", pois, como declarou a um tribunal judicial o seu pai ameaçara-a de morte.
No princípio Fátima foi hospedada na casa de um pastor e sua esposa, e logo a seguir, o Governo do Estado da Florida assumiu a custódia. O caso está nas mãos da justiça. A defesa dos pais alega que a jovem não pode provar as suas alegações e espera que um tribunal do estado de Ohio (onde os seus pais moram) dê o seu veredicto no final deste mês de Outubro. Wafa Sultan, um dos fundadores do grupo recebeu ameaças de morte. Sultan, que nasceu na Síria, disse que casos como o dela estão a crescer diariamente nos E.U. A. porque há uma crescente geração de filhos de imigrantes muçulmanos que estão a alcançar a maioridade.
"Nós vamos ter mais casos como os da família Rifqa Bary porque os jovens se estão a rebelar", diz o egípcio Nonie Darwish, director do grupo.
"Conheço famílias em Los Angeles, cujos filhos não frequentam a mesquita e estão a ser ameaçados pelos seus pais ".
"Como crer nesta menina? Os pais estão sob uma forte pressão da comunidade muçulmana para que façam alguma coisa ... a "tirania do que é politicamente correcto" faz com que as nações ocidentais pareçam fracas diante de quem as quer matar."
A lei islâmica ordena a morte ao homem adulto que apostate da fé.. Mulheres que deixam o Islão são presas e muitas vezes mortas. Se no matrimónio um deixa o Islaão, o casamento é anulado e o apóstata perde a custódia dos filhos. Tem havido casos de apóstatas muito sonantes. Um caso bem conhecido é o de Abdul Rahman, que com 41 anos se converteu ao cristianismo. Ele foi preso em 2006 sob acusações de apostasia e condenado à morte "Mas a pressão internacional conseguiu com que ele saísse do Afeganistão e o governo italiano concedeu-lhe asilo.
De acordo com o grupo que se acaba de formar a sociedade só tende a minimizar os perigos da Sharia e a islamização do mundo ocidental e afirmam que enquanto o Islão se fortalece a situação torna-se cada vez mais crítica para o Cristianismo.




