22-02-15 - Depoimento imperdível de uma filha de lésbicas: a redefinição do casamento redefine a parentalidade
Sempre que o casamento homossexual é falado nas notícias, somos confrontados com inúmeras imagens e depoimentos de casais "gays" que comemoram o seu novo direito. No entanto, é raro ouvirmos uma outra parte diretamente afetada por esta enorme controvérsia - as crianças.
Compreensivelmente, as crianças que falam publicamente dos seus “pais” do mesmo sexo muitas vezes expressam o seu amor e apoio. Falarem as que não são tão positivas sobre a sua educação numa casa do mesmo sexo é uma raridade, por serem frequentemente ameaçadas e rebatidas.
Considere Katy Faust, uma criança criada por um casal de lésbicas, que sugeriu recentemente que a redefinição do casamento inclui necessariamente a redefinição da paternidade.
Agora com 38 anos, Katy Faust ama tanto a sua mãe, que se divorciou, como a parceira lésbica da sua mãe, que ajudou a criá-la. Porém isto não significa que Katy seja neutra sobre se os homossexuais devem poder “casar”.
No discurso público, recentemente, Katy escreveu uma carta aberta ao poderoso Supremo Tribunal de Justiça Anthony Kennedy, que é amplamente considerado decisivo na próxima decisão do Supremo Tribunal sobre o assunto. Nele, ela diz que os direitos das crianças devem se sobrepor aos sentimentos dos adultos. Ela assinala que, na Proposição 8 da batalha jurídica na Califórnia, o Supremo Tribunal de Justiça Anthony Kennedy concordou que as crianças que vivem em agregados familiares com parceiros homossexuais devem ter voz.
Ela acha simplemente que todas elas, não apenas as que se afirmam, devem ter voz. "As crianças", escreveu Katy Faust, "têm o direito natural, fundamental, à influência dual-género dos seus pais biológicos Os adultos neste cenário, escreve ela, "satisfazem os desejos do seu coração, enquanto a criança arca com o custo mais significativo: perdendo um ou mais dos seus pais biológicos. Fazer política que prive intencionalmente as crianças dos seus direitos fundamentais é algo que não devemos apoiar, incentivar, ou promover."
Por outras palavras, o casamento natural importa a todos.
Na verdade, como a Declaração de Manhattan observa "a vasta experiência humana confirma isso ... onde o casamento é honrado, e onde há uma cultura do casamento florescente, todos beneficiam - os próprios cônjuges, os seus filhos, as comunidades e as sociedades em que vivem. Sempre que a cultura do casamento começa a ser destruída, patologias sociais de toda espécie rapidamente se manifestam."
Isso é verdade mesmo quando a sociedade diz o contrário.
Na verdade, Katy Faust conta como ela sentiu a pressão para prosseguir. "Eu lembro-me de quantas vezes", escreveu ela, "eu ter repetido no meu discurso: ‘estou tão feliz de os meus pais se terem divorciado para que eu pudesse conhecer todas vós, mulheres maravilhosas’." Depois, ela continua, "eu tremo quando penso nisso agora, porque era uma mentira. O divórcio dos meus pais foi o acontecimento mais traumático nos meus 38 anos de vida. Apesar de eu amar a parceira da minha mãe e amigas, eu teria trocado todas elas para ter a minha mãe e o meu pai a amarem-me sob o mesmo teto".
Como Katy observa, isto não é simplesmente ser contra algo, concretamente, o casamento do mesmo sexo. É ser a favor de algo. Nós apoiamos o casamento entre um homem e uma mulher, porque é o dom que Deus deu ao homem para o abençoar e prosperar. O meu novo livro com Sean McDowell chamado "Same-Sex Marriage: A Thoughtful Approach to God's Design for Marriage," (Casamento do mesmo sexo: uma abordagem inteligente ao projeto de Deus para o Casamento), percorre a esmagadora evidência do papel vital que tanto uma mãe como um um pai têm na vida dos seus filhos.
É uma realidade que Katy vê mais perfeitamente, agora que ela é mãe. "Agora que eu sou mãe", diz ela, "Eu vejo claramente as magníficas diferenças que o meu marido e eu trazemos à nossa família. Eu vejo a completude e saúde que os meus filhos recebem, porque eles têm ambos os seus pais a viverem com eles e a manifestar-lhes amor. Eu vejo quão é importante é o papel do pai deles e quão insubstituível eu sou como sua mãe. ... Nenhum de nós é dispensável."
Infelizmente, o casamento homossexual afirma, sem provas, que as mães ou pais são dispensáveis na vida de uma criança. É engraçado, mas nunca dizem isso quando há um divórcio, uma adoção, ou uma morte.




