Remédio para os males do mundo
Nos últimos tempos a medicina tem avançado rapidamente na Terra. Descobrindo remédios para novas doenças, os homens têm encontrado novas vacinas para prevenir e debelar doenças outrora incuráveis.
Não seria coisa maravilhosa o homem encontrar cura absoluta para os males que infelicitam a natureza humana? Suponhamos que pudéssemos encher todos os corações humanos com o amor em vez de enchê-los de ódio, de contentamento em vez de tristeza. Isso resolveria de pronto todos os problemas que assoberbam o mundo nestes dias.
Os nossos jornais diários registam amiúde o descontentamento e a infelicidade que lavram no mundo, como resultado da avareza, da cobiça, da concupiscência, de preconceitos e de desejos inconfessáveis. Se os homens se dessem por satisfeitos em qualquer estado em que se encontrassem; se pudessem amar os seus semelhantes sem olhar para a cor da sua pele, ou para o formato do seu nariz; se aqueles que têm mostrassem compaixão e caridade para com os que não têm; se os invejosos e cúpidos deixassem a sua criminosa ambição de poder – não seria este nosso mundo um lugar bem diferente?
Suponhamos também que se descobrisse um remédio eficaz para os erros, falhas e pecados da humanidade passados. Suponhamos que, por um milagre, todo o passado pudesse ser endireitado e todas as complicações da vida pudessem ser resolvidas e soldados de novo todos os elos partidos! Por certo, tal cura levaria o mundo todo a admirar-se sobremaneira!
A novidade mais empolgante em todo o mando é o facto de que há um remédio para os males do mundo! Sim, foi já apresentado um remédio! O homem pode obter perdão de todos os seus pecados! O emaranhado da sua vida pode ser removido completamente!
O pecado, a confusão e a desilusão da vida podem ser substituídos pela rectidão, alegria, contentamento e felicidade. A alma pode gozar de uma paz que não depende de circunstâncias externas. Tal remédio, positivo e eficaz, foi-nos apresentado por Jesus Cristo, já há dois mil anos na cruz do Calvário.
Nas minhas viagens pelo mundo todo, tenho pregado sobre a cruz. Porquê? Por que a cruz tornou-se no símbolo do Cristianismo? Não. É porque na cruz Jesus derramou o Seu sangue, que é a cura ou o remédio para todos os pecadores que reconhecem a sua pobreza espiritual e O recebem como seu Salvador, Mestre e Senhor.
A morte de Cristo não foi um mero acidente. Foi um acto do amor de Deus, reconciliando consigo os homens. O pecado colocou-se entre Deus e os homens. O homem não poderia ser feliz, e nem poderia encontrar contentamento, afastado ou separado de Deus. Por isso, na Sua graça e amor, Deus enviou-nos o Seu Filho para levar os nossos pecados e remover a culpa e castigo que merecíamos.
Todavia, Deus requer alguma coisa de si. Sim; precisa confessar a sua pobreza espiritual, renunciar aos seus pecados, e com fé voltar-se para o Filho de Deus, Jesus Cristo. Quando fizer isso, nascerá de novo. Ele dar-lhe-á uma nova natureza. Ele porá na sua alma um pedaço do céu. A sua vida, então, se transformará por completo. O contentamento, a paz e a felicidade entrarão na sua alma pela primeira vez.
Em quase todas as igrejas do mundo ocidental tenho encontrado homens contentes e felizes. E só os tenho encontrado onde Cristo foi pessoal e decisivamente recebido. Só existe um meio permanente para se obter essa paz de alma que desabrocha em alegria, contentamento e felicidade: é a pessoa reconhecer os seus pecados, e crer em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
Já teve esse momento decisivo na sua vida? Já tem a experiência da aceitação de Cristo? Isso não é uma simples experiência emotiva, não. É render ou submeter a sua vontade a Cristo. Quer de facto ser feliz? Para isso precisa de pagar o preço de se humilhar aos pés da cruz e receber Cristo como o seu Salvador.
Billy Graham



