O segredo da felicidade II
Este nosso mundo materialista luta, e agita-se, e debate-se na eterna busca da fonte da felicidade! Quanto mais conhecimentos adquire, menos sabedoria parece ter …
Quanto mais gozamos dos prazeres mundanos, menos nos sentimos satisfeitos e contentes com a vida. Somos como o mar inquieto, encontrando precária paz aqui e quase nenhum prazer ali; e nada nos parece permanente e satisfatório. E assim continua a nossa busca! Os homens matam, mentem, escamoteiam, roubam e lutam para satisfazer sua ânsia de poder, de prazeres de riquezas, pensando que dessa forma alcançarão para si e para a sociedade em que vive paz, segurança, contentamento e felicidade.
Não obstante, no nosso íntimo uma pequenina voz continua a dizer-nos: "Não fomos criados para isso, mas para coisas melhores." Trazemos dentro de nós uma percepção misteriosa de que existe em algum lugar a fonte dessa felicidade que torna a vida digna de ser vivida. E avançamos dizendo a nós mesmos que em algum lugar e num certo dia toparemos com esse segredo. Às vezes parece-nos que já o encontramos – mas trata-se duma ilusão, e continuamos decepcionados, confusos, perplexos e infelizes.
A felicidade que possui valor permanente na vida não é superficial, e não depende de circunstâncias. É uma felicidade, um contentamento que enche a alma ainda mesmo no meio das circunstâncias mais adversas e no meio de ambientes mais que nocivos e desanimadores. É essa felicidade que sorri quando tudo vai mal, e mesmo através das lágrimas. A felicidade pela qual a nossa alma suspira é essa felicidade imperturbável ante o sucesso ou a derrota, que se radica profundamente no nosso íntimo e nos faculta interior descanso, paz e contentamento, sejam quais forem os problemas que se agitem à superfície. Essa espécie de felicidade não precisa de estímulos de fora.
Perto de minha residência há uma fonte cujas águas nunca variam, seja qual for a estação do ano. Podem cair fortes chuvas por perto dela, que as suas águas não aumentam. Pode a região sofrer longa e dura estiagem, que as suas águas não diminuem. É sempre e perenemente a mesma. Eis o tipo de felicidade que tanto desejamos e queremos.
Jesus disse, “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28,29).
Billy Graham