A Autoridade Paulina da Igreja Local

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     “E Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mateus 16:19).

      No momento em que o Senhor proferiu estas palavras a Pedro, Ele sabia, pela reação dos líderes religiosos de Israel, que não O iriam aceitar como seu Messias, mas sim matá-Lo. Por isso, vemo-Lo aqui a preparar-Se para a Sua morte, dando a Pedro o poder e a autoridade para agir oficialmente na Sua ausência. Este poder foi depois expandido incluindo um quórum de dois dos doze apóstolos (Mateus 18:18,19). Vemos os apóstolos a exercer esta autoridade nos primeiros capítulos do livro dos Atos.

     Contudo, a autoridade que o Senhor deu aos doze apóstolos tinha a ver com autoridade na igreja do “reino” (Mateus 16:19), e sabemos que Deus interrompeu o programa do reino após o apedrejamento de Estêvão. O Apóstolo Paulo recebeu então a “autoridade” para agir oficialmente na ausência do Senhor durante a dispensação da graça (2 Coríntios 10:8). Esta autoridade foi depois transmitida através das epístolas de Paulo à igreja local. Observe as palavras de Paulo em 1 Coríntios 5:

     “Eu na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente que o que tal acto praticou,  

     “Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espirito pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Cor. 5:3,4).

     Aqui os coríntios têm a certeza de que quando rompessem a comunhão com o homem que vivia em pecado aberto e descarado (v. 1,2,13), estariam a fazê-lo no “espírito” do apóstolo Paulo. Isto é, poderiam ter a certeza de que a decisão da sua igreja local traria consigo a sua autoridade apostólica e o “poder de nosso Senhor Jesus Cristo”.

     Vemos este princípio novamente em 2 Coríntios 2:10:

     "E a quem perdoardes alguma coisa também; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo…”

     Aqui encontramos Paulo a afirmar estar a agir “na presença de Cristo”, isto é, com o Seu poder e autoridade. E também o vemos a dizer aos Coríntios que, quando agiram, agiram na sua autoridade e na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

     Tudo isto é especialmente significativo quando nos lembramos que Paulo disse estas palavras aos Coríntios, a igreja mais carnal a quem escreveu. Assim, sabemos que a autoridade do Senhor Jesus Cristo reside hoje na mais humilde igreja local que reconhece a autoridade do Apóstolo Paulo na presente dispensação.

por Ricky Kurth

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