Meu trabalho é a vontade de Deus

 Importância da proteção das mãos no trabalho

 

     “Vós, servos, obedecei aos vossos senhores segundo a carne,…fazendo de coração a vontade de Deus” (Efésios 6:5,6).

     Certamente que o que era verdade para os servos e os seus senhores aplica-se igualmente aos empregados e aos seus empregadores. Assim, o nosso texto sugere que os Cristãos envolvidos no trabalho secular estão “fazendo… a vontade de Deus”. Claro, Paulo diz que devemos trabalhar e fazer com nossas mãos “o que é bom” (Efésios 4:28). Portanto, a menos que sejas um médico abortista ou algo do género, quando trabalhas, estás a fazer a vontade de Deus, e as tuas roupas de trabalho são tão sagradas aos olhos de Deus quanto as vestes que Aarão usava quando entrava na presença do Senhor, quer uses colarinho branco ou azul.

     É possível, então, que o emprego secular ganhe recompensas para os Cristãos no tribunal de Cristo? O apóstolo Paulo diz que sim! Se tal trabalho for feito “não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração”, e se for feito “como ao Senhor, e não aos homens”. Nesse caso Paulo afirma inequivocamente “que recebereis do Senhor o galardão da herança” (Col. 3:22-24).

     Há até mesmo evidências que sugerem que os envolvidos no trabalho secular que depois apoiam fielmente o ministério da obra de Deus podem esperar recompensas iguais às dadas aos Cristãos diretamente comprometidos com a Sua obra. Deus instruiu Moisés:

     “E divide a presa em duas metades, entre os que, hábeis na peleja, saíram à guerra, e toda a congregação.” (Números 31:27).

     Quando “todos os maus, e filhos de Belial” tentaram ignorar este claro mandamento de Deus (1 Sam. 30:22), David insistiu:

     “… Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o Senhor, que nos guardou,… porque qual a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.” (v. 23-25).

     O trabalho secular constitui metade do quarto mandamento (Êxo. 20:9,10), e é também um mandamento da graça. Quando os tessalonicenses ficaram tão entusiasmados com o Arrebatamento que abandonaram antecipadamente os seus empregos, Paulo lembrou-lhes duas vezes de que ele os havia “mandado” não fazer isso (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:10). Ele então reeditou o mandamento (2 Tess. 3:12) e ainda mandou que eles se “apartassem” de qualquer um que não obedecesse a essas ordens (2 Tess. 3:6-10). Assim, vemos que trabalhar para viver é um mandamento de Deus dado aos membros do Corpo de Cristo por meio do apóstolo Paulo.

     Finalmente, se estás a pensar em entrar exclusivamente1 na obra do Senhor, deves saber que em todas as Escrituras, Deus chamou para o Seu serviço homens que já estavam a demonstrar a sua fidelidade e confiabilidade no emprego secular. Deus chamou Moisés quando ele cuidava das ovelhas do seu sogro, Gideão quando debulhava o trigo, David quando pastoreava o rebanho do seu pai e vários dos apóstolos quando pescavam ou consertavam as suas redes. 

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1  Na atual dispensarão da graça de Deus essa situação está contemplada, mas só deve acontecer em circunstâncias especiais excepcionais que verdadeiramente o justifiquem. Apesar do sustento para quem serve na obra de Deus seja um direito que assiste ao obreiro, vemos o Apóstolo Paulo prescindir do mesmo por duas grandes razões que hoje continuam válidas, a saber, tal não constituir um tropeço para os descrentes e não ser pesado para os crentes (1 Cor. 9:12,15; 2 Tes. 3:8-10; 1 Tes. 2:9; 2 Cor. 11:8,9; 12:13,14,16; Atos 20:33-35). É assim que se explica como ele trabalhou secular e exemplarmente com as suas mãos (1 Tes. 2:9; 2 Tes. 3:8).   Nota do tradutor

por Ricky Kurth

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