A Ceia do Senhor NÃO é uma refeição dos santos

Sim, a Ceia do Senhor, tal como o nome indica é do Senhor, NÃO uma refeição dos santos, não é nenhuma refeição comunitária. O diabo sempre procurou desvirtuar, rebaixar e perverter os elevados padrões divinos e nós não podemos ficar silenciados, perante tentativas de profanação que recorrentemente voltam à liça no presente, em vários círculos chamados Cristãos, depois desta profanação já ter sido denunciada pelo Apóstolo Paulo no passado e reprovada em 1 Coríntios 11.
Nestes últimos dias que vivemos na dispensação da graça, dias em que Paulo disse que alguns apostatariam da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demónios (1 Tim. 4:1), assistimos a novas tentativas de deturpação, distorção, falsificação, contrafação, adulteração, em suma corrupção e perversão da bendita Ceia do Senhor, tentando transformá-la, uma vez mais, numa mera refeição, à semelhança do fizeram os carnais Coríntios, que assim a desvirtuaram e perverteram.
O Apóstolo Paulo repreendeu os carnais Coríntios fazendo claramente uma separação entre “a Ceia do Senhor” e “a sua própria ceia” (1 Cor. 11:20,21), algo que os apóstatas atuais e falsos mestres tentam de novo erradamente juntar. Ora, nós sabemos muito bem que não se deve unir o que o Senhor separou, pois isso foi sempre propósito do inimigo das nossas almas.
Os que hoje querem transformar, como os carnais Coríntios, a Ceia do Senhor numa refeição a que pomposamente chamam de “festa” e “refeição dos santos”, ou outro nome, qualquer que seja, devem atentar para as palavras do apóstolo Paulo quando este diz que se o fizerem não estarão a comer “a Ceia do Senhor”, mas “a sua própria ceia” (1 Cor. 11:20,21).
A esses ele diz muito claramente, “não tendes porventura casa para comer e para beber?” (1 Cor. 11:22). Sim, quem quer banquetear-se que o faça em casa, pois a Ceia do Senhor não é nenhum banquete. Ele diz que quem não separar estas realidades e as misturar, despreza a igreja de Deus (ver. 22). A Ceia do Senhor é um ato da igreja, ao contrário das nossas próprias ceias, que são um ato próprio. Infelizmente os que defendem e vivem este erro não se constituem igreja, por muito que pensem o contrário, mas um mero grupo de amigos irresponsáveis que faz as coisas à sua maneira de forma leviana; não conforme o modelo que nos foi dado, e isto depois de Paulo ter escrito:
"CONSERVA O MODELO DAS SÃS PALAVRAS QUE DE MIM TENS OUVIDO, na fé e no amor que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 1:13).
Paulo mostra claramente que o que recebeu do Senhor, não foi nenhuma “festa” e “refeição dos santos”; não foi nenhum banquete, nenhum almoço, nenhum jantar, nenhum lanche, nenhuma merenda, nenhum conjunto de ingredientes comestíveis além do que ele refere. Ele diz muito clara e especificamente o que recebeu do Senhor para nós realizarmos, e não há nada de refeição comum nas suas palavras, mas simplesmente pão e cálice, como elementos simbólicos repletos de significado para a fé – nada mais.
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
“E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
“Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
“Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
“Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.” - 1 Coríntios 11:23-29
Tão simples, tão claro, sem nada de refeição comum em que alguns querem transformar a Ceia do Senhor, maculando-a, profanando-a.
- C.M.O.



