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Servindo entusiasticamente,
com amor e temor,

para em tudo te enriquecer em Cristo, em toda a Palavra, em todo o conhecimento (1 Coríntios 1:5).

Testemunhos

Pedro Cândido

Breve testemunho acerca de como se converteu a Cristo e de como tem sido a sua vida ao Seu lado.

José Jacinto Carvalho

Conversão significa mudar de vida e a minha vida mudou mesmo.

Jorge da Silva

Como a graça de Deus o conduziu à salvação em Cristo. Ouve o seu testemunho até ao fim.

Sermões e Estudos

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A Lei das Ofertas (Parte V)

O HOLOCAUSTO (Lev.1)

Holocausto vem duma palavra Hebraica que significa aquilo que ascende.

O Holocausto é o sacrifício da mais elevada ordem, porque representa Cristo a oferecer-Se a Si mesmo a Deus. Só Deus podia apreciar devidamente a vida e obra de Cristo. A cruz, simbolizada no Holocausto encerra qualquer coisa que só a mente divina pode compreender. Tinha profundidades que nem o mortal nem os anjos podiam sondar. Houve ali comunicações que excedem em muito as mais altas capacidades dos entes criados.

No Holocausto temos uma figura de Cristo, que «Se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus» (Heb 9.14). «Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade» (Heb. 10.9). Nós sabemos qual é a nossa parte na realização dessa vontade - «Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez» (Heb. 10.10). Se a oferta trouxesse prazer e deleite a Deus, também o ofertante trazia, pois era aceite nela. É assim que lemos em Efésios 1.6, «Para louvor e glória da Sua graça, pela qual nos fez agradáveis (ou, aceitáveis) a Si no Amado». A ideia de aceitação é proeminente nesta oferta. Que alegria vermo-nos aceites em tudo o que Cristo é! Somos tão preciosos e queridos para o Pai como Ele é. Somos vistos pelo Pai n’Ele e em toda a Sua aceitabilidade. Isto explica a palavra expiação no verso 4, «E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação». Estas palavras poderiam sugerir a alguém menos informado o pensamento do pecado em relação ao Holocausto. Tal visão, porém, é errónea. Aqui, como em todos os demais lugares, a palavra expiação, em si, significa simplesmente fazer satisfação. A satisfação pode ter duas vertentes, dependendo do que temos que satisfazer. Satisfazer um requisito amável e santo, ou satisfazer a justiça ofendida. Em ambos os casos há satisfação. Aqui temos o primeiro aspecto. O oferecimento aqui era para aceitação. Na Oferta pelo Pecado a expiação é para o pecado. A expiação do Holocausto é a satisfação que Deus recebe da perfeição que o ofertante Lhe apresenta.

Nesta oferta temos Cristo a responder aos elevadíssimos requisitos de Deus sendo-nos atribuído tal mérito.

O carácter da oferta.

1. Devia ser sem defeito (v.3). Não apenas à vista dos homens, mas de Deus. Cristo era um «cordeiro imaculado e incontaminado» (I Ped. 1.19). Um só pecado no pensamento ou nos sentimentos tornaria o sacrifício defeituoso. «Se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus» (Heb 9.14).

2. Devia ser voluntária (v.3). Isto Ele fez de Sua própria vontade. «Por isto o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la».(João 10.17). Temos aqui o aspecto da morte de Cristo no Holocausto. Por outro lado, o profeta, contemplando-O como Oferta pelo Pecado, diz, «a Sua vida é tirada da terra» (Actos 8.33; Isa. 53.8). Mas aqui Cristo diz, «Ninguém ma tira, Eu de Mim mesmo a dou». É interessante notar que os animais usados eram todos domésticos e não selvagens, o que reforça a ideia de docilidade, prontidão e voluntariedade. Não necessitavam de serem caçados (esforço do homem). Iam voluntariamente.

3. Devia ser trazida à porta (v.3). A porta de acesso a Deus tinha sido bloqueada pelo pecado. Só o sacrifício de Cristo poderia abrir a porta. Ele veio com esse propósito. Ele disse, «eis que diante de ti pus uma porta aberta» (Apo. 3.8).

4. Deveria ser morta perante o Senhor (v.5). Uma vida sem mácula não bastava para remover a barreira da porta. Tinha que haver morte, e diante do Senhor. A morte d’Ele foi do Senhor e não do homem. «ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-O enfermar» (Isa. 53.10). Este é o aspecto do sacrifício que tem a ver com Deus e não o homem. Porque era totalmente consumida pelo fogo esta oferta era chamada Holocausto; os sacerdotes não podiam comer dela. Tipifica Cristo a oferecer-Se completamente a Deus.

«Perante o Senhor» - O Holocausto está em contraste com a Oferta pelo Pecado. Nós não estamos a considerar aqui Cristo como Aquele que leva o pecado, mas como homem em comunhão perfeita com Deus em santidade. O pensamento aqui não é, «Deus fê-lO pecado por nós» (2 Cor. 5.21), mas antes «vos amou, e Se entregou a Si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave» (Efé 5.2).

5. Deveria ser colocada em ordem sobre o altar (v.8). Isto é, deveria ser colocado no madeiro de acordo com os detalhes ordenados por Deus. Todos os detalhes da morte de Cristo na cruz foram previstos e arranjados nos conselhos da eternidade. Os que O haviam de crucificar haviam de cumprir, «Repartem entre si as Minhas vestes, e lançam sortes sobre a Minha roupa» (Sal. 22.18). «Confiou no SENHOR, que O livre; livre-O, pois n’Ele tem prazer» (v.8). «Deram-Me fel por mantimento, e na Minha sede Me deram a beber vinagre» (Sal. 69.21). Ele havia de dizer, «Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?» (Sal. 22.1). E havia de se cumprir: «Ele Lhe guarda todos os Seus ossos; nem sequer um deles se quebra» (Sal. 34.20) «Afrontas Me quebrantaram o coração» (Sal. 69.20). «E puseram a Sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte» (Isa 53.9). O cumprimento de tudo isto está em Mat. 27.35,39-43,46,48; João 19.32,33,36,34 (esta é a prova do Seu coração partido). Mateus 27.57-60). A oferta foi de facto colocada em ordem no madeiro. Todos os detalhes da cruz que haviam sido preditos cumpriram-se.

6. O sangue devia ser aspergido (v.5).  O sangue aspergido salvou o primogénito no Egipto (Êxo. 12). O sangue aspergido ainda fala - «E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel» (Heb 12.24).

7. As suas partes íntimas deveriam ser lavadas (v.9). Ele bem podia dizer «Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração» (Sal 40.8).

8. Tudo deveria ser colocado sobre o altar (v.9). Cristo ofereceu-Se totalmente e de forma aceitável a Deus. «Cristo vos amou, e Se entregou a Si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave» (Efé 5.2). Mais, o dever do homem não é dar apenas uma faculdade, mas sujeitar tudo. Cristo cumpre na íntegra o 1º mandamento: «E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento».

Já te identificaste com o sacrifício que o Senhor Jesus realizou? Olha que é necessário! «E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele» (v.4).

Este versículo mostra-nos como é que o sacrifício de Cristo pode ser eficaz para mim. Vejamos o significado do símbolo:

1. Importava uma confissão de pecado - doutro modo não seria precisa uma oferta. Acrescenta-se a isto uma confissão do merecimento do castigo, porque a vítima havia de ser morta. Havia o abandono de quaisquer outros meios de remover o pecado. As mãos eram vazias, e postas sobre a oferta somente. Podemos fazer isto com Cristo crucificado, pois só pela cruz podemos ser salvos.

2. Importava numa transferência do pecado mediante a fé. Pela imposição das mãos o pecado era, em figura, transferido para a vítima. Era posto ali para não estar mais sobre o ofertante.

Notemos agora a simplicidade deste símbolo.

1. Não havia nenhuns ritos antecedentes. Ali está a vítima, e as mãos postas sobre ela: nada mais. Nós não acrescentamos a Cristo nem prefácio nem adenda: Ele é o Alfa e o Ómega.

2. O ofertante vinha em todo o seu pecado. Era para Ter o seu pecado tirado que o ofertante trazia o sacrifício; não porque já estivesse tirado.

3. Não trazia nada na sua mão de merecimento ou preço.

4. Não tinha nada sobre a mão. Nenhum anel de ouro para indicar riqueza: nenhum símbolo de poder; nenhuma jóia que denunciasse a sua categoria. O ofertante vinha como homem e não como sábio, rico ou honrado.

5. Ele não mostrava nenhuma destreza com a mão. Encostando as mãos sobre a vítima, ele tomava-a como seu representante; não se valia também de quaisquer actos cerimoniais.

6. Nada se fazia à sua mão. A base da sua confiança era o sacrifício, não as mãos. Queria Ter as mãos limpas, mas não confiava nesse asseio para o seu perdão.

Estás à espera de quê?

Consideremos agora as várias criaturas aceites como Holocaustos e o que nos ensinam acerca do nosso Senhor:

1. No versículo 5, o bezerro ou o boi representa-O como Servo paciente de Jeová (cf. I Cor. 9.9,10).

2. Nos versículos 10-13, as ovelhas ou cabras figuram o nosso Senhor na Sua rendição submissa e obediência até à morte de cruz (Isa. 53.7; Fil. 2.5-8).

3. Nos versículos 14-17, as rolas e pombinhos , associados com a pobreza em Lev. 5.7, representam Aquele que sendo rico,  Se fez pobre por amor de nós (2 Cor. 8.9).

Uma consideração mais atenta mostrará também que os vários animais aceites como holocausto indicam a extensão da nossa apreciação do Senhor. Alguns de nós podemo-nos elevar às alturas ao vê-lO como bezerro enquanto outros de nós quedamo-nos por O discernir como pomba. Alguns vêem-nO grande, enquanto que outros vêem-nO pequeno. Como vês tu o Senhor? Oferecer uma oferta menor não afectava a aceitação, mas certamente que afecta a apreciação. Não somos aceites segundo a medida da nossa apreciação mas segundo a medida da sua perfeição.

«O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará». (Lev. 6.13). Isto fala-nos do deleite perpétuo de Deus na obra de Cristo.

A pele do animal era tirada. O que lhe acontecia? Lev. 7.8 dá a resposta: «Também o sacerdote, que oferecer o holocausto de alguém, terá para si o couro do holocausto que oferecer». Pertencia ao sacerdote. Assim também este aspecto da morte de Cristo cobre e esconde todos os que n'Ele confiam. Também fala de sermos revestidos de Cristo - «Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo» (Gál. 3.27).

(Continua)

FRUINDO DA ADMIRÁVEL GRAÇA DE DEUS,
A NOSSA MISSÃO É AJUDAR TODOS 
A USUFRUIR DA MESMA GRAÇA.

"... vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão" (2 Coríntios 6:1).
Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus ... (Efésios 3:2)
"... que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar
a ação de graças para glória de Deus" (2 Coríntios 4:15).
"Porque pela graça sois salvos ..." (Efésios 2:8).

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