17-SET-07 - Reféns Coreanos Libertados Recordam Experiência Afegã Durante Conferência de Imprensa

SEOUL, Coreia do Sul  – Os 21 sobreviventes voluntários Cristãos Sul Coreanos que foram sequestrados pelos Talibãs no Afeganistão por quase seis semanas recordaram como sofreram às mãos dos seus captores.

Falando à conferência de imprensa em Anyang depois de deixarem o hospital, Yu Jung-hwa contou como ela e os demais reféns se sentiram aterrorizados quando os seus captores os alinharam e ameaçaram matar se não se convertessem ao Islão.

Yu Jung-hwa Yu disse: “Todos nós, os 23, fomos encostados a um muro e Talibãs armados apontaram-nos as armas, e uma vova jazia diante de mim”.

“Eles diziam que nos salvaríamos se crêssemos no Islão. Eu quase desfaleci na altura e ainda não consigo encarar as câmaras”.

Han Ji-yong, uma jovem mulher refém, descreveu a última vez que viu Bae Hyung-kyu, um pastor de 42 anos de idade e líder do grupo, que foi encontrado baleado no dia 25 de Julho.

“Um dia, um Talibã chamou Bae confirmando o seu primeiro e último nome, levando-o da sala”, disse ela não se contendo em lágrimas.

 “Bae nem sequer olhou para nós quando deixou a sala. Apenas disse, ‘Vençamos com fé’”.

Je Chang-hee, de 38 anos, disse que o grupo tinha “vivido como escravos”.

Ele disse: “Tínhamos de nivelar o terreno para as motocicletas, e trazer água de um poço e acender a fogueira.

“Fomos espancados muitas vezes, sendo forçados a convertermo-nos ao Islão. Eles pontapeavam-nos e golpeavam-nos com armas e ramos de árvores.

“Por vezes, apontavam as baionetas das suas armas aos nossos narizes”.

Cha Hae-jin disse que a comida era péssima e que os reféns vomitavam e sofreram de diarreia, com sinais de desidratação.

 “Quatro de nós uma vez tivemos de partilhar duas batatas durante um dia,” disse Cha.

Apesar dos primeiros libertados terem sido declarados fisicamente aptos e tenham recebido autorização para deixar o hospital e regressarem às suas famílias, um médico  que os tem estado a tratar disse que eles podem ainda a estar a necessitar de aconselhamento psicológico.

Muitos dos reféns confirmaram que estavam a sofrer de trauma psicológico.

“Estivemos presos durante o nosso cativeiro. Agora sinto dores agudas por todo o meu corpo e não consigo dormir bem. Estou a ser medicamentada “, disse Yu. “O meu estado emocional não é normal”.

Apesar de tudo o que passaram não deram nenhum sinal de quererem abandonar a obra missionária que abraçaram.

Lembremo-nos destes crentes nas nossas orações.

  • Avenida da Liberdade 356 
    2975-192 QUINTA DO CONDE 





     
  • geral@iqc.pt 
  • Rede Móvel
    966 208 045
    961 085 412
    939 797 455
  • HORÁRIO
    Clique aqui para ver horário