O propósito da oração

crstam.jpg     Por vezes é colocada a questão: Se a vontade e propósito de Deus são imutáveis, qual a razão de se orar? A resposta é simplesmente: Porque o propósito divino, que qualquer resposta à oração tem de representar, inclui a própria oração. Basta que Aquele “que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade” (Efé. 1:11) convide e exorte o Seu povo a chegar “com confiança ao trono da graça” para que “as [suas] petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus” (Heb. 4:16; Fil. 4:6).

     Mas a oração não é meramente petição, como muitos supõem. É um dos aspectos da comunhão activa com Deus (sendo a meditação da Palavra o outro) e inclui adoração, acções de graças e confissão, bem como a súplica. Hyde, na God’s Education of Man (A Educação do Homem de Deus), Págs. 154, 155, diz: “A oração é a comunhão de duas vontades, em que o finito se liga ao Infinito, e, como o trólei, apropria-se do seu propósito e poder.”

     Nós temos um exemplo disto no registo da oração do nosso Senhor no jardim, pois, apesar de Ele não estar a ser classificado com os homens finitos, ainda assim pôs de parte a Sua glória, tornou-se “servo” (Fil. 2:7) e “aprendeu a obediência” (Heb. 5:8; Fil. 2:8). Neste lugar de sujeição Ele fez pedidos definidos e veementes ao Seu Pai, mas terminou a Sua oração com as palavras: “… todavia não se faça a Minha vontade, mas a Tua” (Luc. 22:42) com o resultado de Ele ter sido “confortado [ou, fortalecido]” (Ver. 43).

     Assim a oração não é meramente um meio de se “obter coisas de Deus”, mas um meio de comunhão com Deus designado por Ele, e toda a oração aceitável incluirá a súplica – tão sinceramente desejada como o resto: “… todavia não se faça a Minha vontade, mas a Tua.”

em Two Minutes With The Bible (Dois Minutos Com a Bíblia)
Cornelius R. Stam
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