Falácias do ateísmo (4)
3. Os Cristãos só acreditam em Deus porque nasceram numa cultura Cristã. Se eles tivessem nascido na China, eles seriam ateus.
Será? Eis-nos perante mais uma falácia. Como, então, se explica, entre infindáveis exemplos que poderiam ser aqui multiplicados, que o filho da maior ateia de sempre nos EUA se converteu e é hoje pregador do Evangelho da graça de Deus?
Madalyn O'Hair atraiu pela primeira vez a atenção nacional dos EUA em 1960 quando processou a direção da escola de Baltimore por esta requerer que o seu filho mais velho, William, na altura com quatorze anos, dissesse orações na escola. O caso subiu ao Supremo Tribunal, e em 1963 as orações foram banidas nas escolas públicas em todo o país (EUA). Esta decisão relançou o movimento ateu nos EUA.
Como se explica que o seu filho mais tarde se tenha convertido a Deus e se tenha num grande promotor da causa divina? Como se explica que o ambiente ateu vincado em que ele viveu não impediu que Ele conhecesse Deus?
Testemunho de William J. Murray
Nasci num lar onde a cólera e a violência eram uma constante quase permanente. A minha mãe nunca se casou com o meu pai nem com o pai do meu irmão. Como resultado das constantes explosões de ira da minha mãe ela não conseguia garantir um trabalho permanente. Assim, ela, o meu irmão e eu, vivemos com os pais dela e o meu tio solteiro numa pequena casa geminada em Baltimore, Maryland.
O meu avô nunca preencheu um impresso de IRS e a maior parte das coisas que ele fez na sua vida eram ilegais ou mal aconselhadas. Ele não tinha poupanças. A minha avó lia as cartas do Tarot e expulsava demónios queimando cabelo humano. O meu tio armazenava montes de pornografia no quarto dele e a minha mãe encheu a casa com estatuetas de animais em cópula que ela idolatrava.
A minha mãe abraçou a doutrina comunista quando eu tinha cerca de 10 anos de idade e desde aí passaram a haver reuniões de estudo, com grupos socialistas e comunistas, na cave da nossa casa em Baltimore.
Eu fui ensinado que, “visto Deus não existir”, não havia o conceito de certo e de errado. A minha mãe disse-me que era melhor ser homossexual do que ser Cristão. Ela ensinou-me que as coisas mais importantes na vida eram os prazeres físicos da bebida, comida e sexo.
Durante muitos anos vivi a vida que me foi ensinada. Cheguei a beber um quarto de litro de vodka por dia e quando tinha 30 anos já tinha sido casado por duas vezes. Vivia somente para comer, beber e ter o que eu pensava serem prazeres sexuais.
Mas cheguei a um ponto em que as mulheres e as bebidas alcoólicas não me comunicavam mais a felicidade que a minha mãe ateia me disse que dariam. Eu estava a consumir álcool tão em demasia que já não me conseguia manter de pé. Comecei então a consumir marijuana e outras drogas para suplementar o álcool que me tinha enganado.
Aos trinta anos de idade comecei a tomar consciência do quão vazia tinha sido a minha vida. Não havia pessoas na minha vida. Os meus únicos amigos eram os cigarros e as bebidas alcoólicas. Foi essa tomada de consciência que me conduziu à procura de Deus. Eu tinha visto muita maldade no mundo e agora queria ver o outro lado da vida.
Volvi-me para um Programa de Doze Passos para deixar de beber e foi ali que tive a minha primeira tomada de consciência da existência de um Deus de amor. No entanto, para mim, Deus ainda não tinha um nome.
Num romance, li a história de um grande médico, Lucas, e desejei ter o relacionamento com Deus e o Seu amor, que este homem tinha, mas eu não sabia como alcançar Deus.
No dia 25 de Janeiro de 1980, quando descansava no meu apartamento em S. Francisco, o Espírito Santo tocou-me e levou-me a procurar a verdade na Bíblia Sagrada. A Bíblia tinha sido o único lugar onde eu nunca tinha procurado a Deus, pois fora este mesmo livro que a minha mãe removera das escolas da nossa nação com o processo que desencadeou em 1963.
Então, despertado pela chamada de Deus dirigi-me de automóvel a uma loja de descontos, na baixa da cidade, e encontrei ali uma Bíblia debaixo de pilhas de pornografia. O caixa riu-se de mim por estar a comprar uma Bíblia.
Mas foi nesta Bíblia que eu encontrei a verdade acerca de Jesus Cristo, a verdade que liberta todos os homens. Essa verdade é a verdade de que Jesus pagou o preço dos meus pecados de forma a eu poder renascer e ser um novo homem e ter o dom da vida eterna. Aprendi que este dom seria meu se o buscasse. Tudo o que tive de fazer foi arrepender-me dos meus pecados e pedir que Cristo entrasse na minha vida como Senhor!
A minha vida começou de novo quando aceitei Cristo na minha vida. A tua vida pode começar de novo como a minha. Diz simplesmente esta oração de salvação:
“Deus no céu, arrependo-me dos meus pecados e peço-Te que me perdoes. Creio que Cristo morreu como um sacrifício para pagar pelos meus pecados. Quero nascer de novo e tornar-me uma nova criatura em Cristo. Peço que agora Cristo entre no meu coração como meu Senhor com a promessa de que viverei para Ele”.
Uma vez que tenhas proferido esta oração lança para fora da tua casa e da tua vida todas as coisas pecaminosas. Vai a uma igreja fiel e informa o ministro da tua decisão em seguires a Jesus. Passa a ir aos cultos.
William J. Murray Evangelistic Association, P.O. Box 77511, Washington, DC 20013
Sabe mais:
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